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As Raizes

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Dia da Família 5/1/23

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Hoje é o dia da família Fandinga, encontrada nos registos de Vila Real, distrito de Vila Real e ainda em Évora, distrito de Évora.

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Pesquisar nos Arquivos Distritais em Portugal

Arquivo Nacional da Torre do Tombo Apesar de produ zidos nas freguesias, os registos de batismos, casamentos e óbitos foram por lei de 1911 transferidos para as Conservatórias do Registo Civil criadas em cada concelho. Foi determinado posteriormente que os livros de registos paroquiais, a cargo das conservatórias, fossem incorporados no arquivo distrital respectivo. Esta incorporação de fundos documentais nos arquivos distritais concerne os paroquiais que perfazem 100 anos, que de acordo com o código do registo civil deveria ocorrer a cada 5 anos. Aqui partilho a lista dos arquivos distritais portugueses com os links de acesso respectivos. Basta clicar no nome do arquivo. Boas pesquisas! Arquivo Nacional da Torre do Tombo Arquivo nacional que também acumulou a função de Arquivo Distrital de Lisboa de 1918 a 1992. Em 2012, o Arquivo Distrital de Lisboa foi reintegrado no arquivo nacional. Arquivo Distrital de Aveiro Arquivo Distrital de Beja Arquivo Distrita

A origem e evolução dos sobrenomes portugueses

Muitos dos sobrenomes portugueses foram concebidos de forma patronímica , ou seja, são sobrenomes resultantes do nome próprio do pai, onde se acrescentou no final o sufixo -es com o sentido de 'filho de'. Por exemplo, Rodrigues (Rodrigo), Lopes (Lopo), Mendes (Mendo), Gonçalves (Gonçalo), Esteves (Estevo/Estevão), etc. É ainda de notar que inicialmente a Maria filha de Lopo poderia ser conhecida como Maria Lopo. Ou o João fillho de Domingos , ser conhecido como João do Domingos . E mais tarde passarem a ser mencionados como Maria Lopes e João Domingues . Como não poderia deixar de ser, também temos outros sufixos: -iz ( Moniz , filho de Monio), e -ins ( Martins , filho de Martim). No entanto, ainda hoje prevalecem alguns sobrenomes que são também nomes próprios , tais como Filipe, Manuel, Afonso, Duarte, Dinis, Adão, Diogo, Lucas, Ambrosio, Vicente, entre outros. E por sua vez, temos também alguns mas poucos sobrenomes provenientes de nomes próprios femininos

Abreviaturas Paleográficas Portuguesas

Um livro deveras interessante e extremamente útil para entender abreviaturas na nossa pesquisa de ancestrais foi escrito por Eduardo Borges Nunes, e publicado em 1981. Encontra-se muitas vezes na secção de Arqueologia nas livrarias mas é uma ferramenta extraordinária para a genealogia. Contém, como o título indica, abreviaturas portuguesas. Mas não faz somente menção das abreviaturas. É uma vasta coleção das "Abreviaturas Paleográficas Portuguesas" que Eduardo Borges Nunes se deu ao trabalho de coligar e publicar. Pode encontrar uma cópia no site do issuu ou procurar numa livraria perto de si.

Alcunhas Portuguesas

Na pesquisa de ancestrais encontrámos por vezes referência a alcunhas. Nuns livros mais do que em outros mas aparecem, dando até um ar de certa forma mais realista aos nomes que lemos. Mas afinal para que serviam as alcunhas? Uma alcunha normalmente era vista como uma forma informal de identificar e ou distinguir uma pessoa por conta de uma característica pessoal, quer se esta se destacasse pela positiva ou negativa. Por vezes, encontrámos situações em que a alcunha acabou por se tornar nome de família e assim permanecer por algumas gerações. Ou seja, foi "ganha" e consequentemente, podia também ser herdada. o Padre Manoel Antonio de Sá Boamorte Vigario Neste caso, terá Boamorte começado como alcunha?? Joze Vinagre Algumas alcunhas estavam relacionadas com as ocupações, por exemplo, mestre , barroqueiro , caleiro , rabelo, estanqueiro, ratinho, albardeiro . Outras surgiram devido à naturalidade da pessoa em questão: o alemão , o inglês , Lisboa , Guimarã

A pressa é inimiga da genealogia!!

Eu gostaria de poder dizer que as notificações no site familysearch.org sobre mudanças feitas nos perfis dos meus antepassados trazem-me alegria cada vez que aparecem. Mas infelizmente não posso, pelo menos por enquanto. Quando vejo aquele símbolo de sineta com uma bolinha vermelha começo a pensar quase de imediato "Oh não. O que é que vem por aí desta vez?" E hoje não foi diferente... Não é que não se resolva. Há formas de desatar os nós dados por outros. Mas é uma "dor de cabeça" que eu preferia não ter. E porquê? Porque tenho de passar algum tempo a avaliar as mudanças feitas por outros quando eu gostaria era de passar esse tempo a continuar a minha pesquisa. E acrescento que nem sempre é fácil e rápido alterar ou restaurar aquilo que foi modificado por terceiros. Há nós mais fáceis de desatar e nós muito mais complicados. Mas nem sempre é assim. Já recebi notificações que resolveram mistérios antigos. Quando se procura por um documento durante décadas e de repen

Registos Sugeridos no FamilySearch

O site FamilySearch disponibilizou há alguns anos atrás uma ferramenta valiosa para quem pesquisa os seus antepassados. Chama-se "Registros Sugeridos" , um recurso disponível para todos, em que o sistema compara os registos indexados a nível mundial com os dados que constam no perfil criado para cada antepassado. O objectivo deste recurso é procurar identificar registos que correspondam aos nossos familiares. Esta ferramenta acaba por ser um atalho para encontrar os documentos criados pelos nossos antepassados e os seus parentes. Existem outros sites que oferecem serviços e documentos para a pesquisa genealógica e que também apresentam sugestões de registos. No entanto, eu gostaria de me concentrar na ferramenta do FamilySearch, visto ser um site gratuito e sem limite de introdução de dados. A ferramenta de "Registros Sugeridos" no site FamilySearch, que me refiro, tem uma caixa azul como símbolo. Quando pressionada, mostra os dados que constam no documento

O risco de aceitar às "cegas" os registos sugeridos

Desde há algum tempo para cá, os sites dedicados à genealogia oferecem sugestões de registos que podem pertencer aos nossos antepassados. Cada site tem a sua forma de o fazer e apresentar. O FamilySearch tem usado inteligência artificial para apressar a indexação de documentos históricos, o que olhando para o mar imenso de documentos a nível mundial, tal façanha levaria muitos anos a alcançar apesar da boa vontade dos voluntários. Esta tecnologia está a aprender línguas diferentes, grafias de todo o tipo e a lidar com registos variados. Que tarefa! O uso desta tecnologia sem dúvida facilita o acesso a documentos e ajuda a continuarmos nesta viagem de descoberta das nossas raízes. Foi desta forma que finalmente pude ver a assinatura da minha trisavó como madrinha num batismo. Algo tão simples mas que não aparece em nenhum dos documentos que tinha dela até agora. E ainda mais surpreendente, foi descobrir os batismos de alguns filhos do meu bisavô em lugares inesperados. Principalmente pa

A saga do copiar e colar na genealogia

Há uns dias atrás escrevi sobre como a pressa prejudica a genealogia e partilhei talvez os exemplos mais absurdos com que me tenho cruzado nos últimos tempos, situações que não deveriam escapar aos interessados em genealogia. O meu propósito era ilustrar a necessidade de todos nós usarmos o site de forma mais consciente e procurar ser mais exactos nas conclusões tiradas. No entanto, essa minha tentativa de alerta também serve para qualquer site de genealogia, nacional ou estrangeiro. E apesar das chatices que podem surgir numa árvore colaborativa, há um outro comportamento, para mim sem sentido, que ocorre em qualquer site de genealogia, mesmo nas árvores privadas. Refiro-me ao frequente "Copiar Colar". E porque é que eu identifico este hábito como descabido? Permitam-me partilhar as razões. "Sabe mesmo bem descobrir que mais alguém já pesquisou o meu bisavô. Nunca consegui encontrar e agora já tenho aqui as datas. Vou só copiar os dados e colar na minha árvore."

O que se descobre nos jornais

Agostinho Mauricio Moreira Uns minutos a queimar a pestana nos jornais já digitalizados e sinto-me uma sortuda pois encontrei algumas novidades. Já aqui antes falei do meu tio-bisavô, de seu nome Agostinho Mauricio Moreira, por casamento com a minha tia bisavó, Maria Josefina Mathilde Lorentzen, quando descobri o nome e uma fotografia dele num periódico Jornal de Seguros datado de 1907. Este achado foi um acaso curioso visto que encontrei essa publicação em 2007, cem anos depois do acontecimento. Nessa altura, dei comigo a imaginá-lo a percorrer a Rua Mouzinho da Silveira (sede da companhia), uma rua central do Porto em que tantas vezes caminhei. Através desse jornal, fiquei a saber que o Agostinho foi director eleito de uma nova companhia de seguros na cidade do Porto, a Companhia de Seguros Argos. Mas hoje os achados foram um pouco diferentes. Tirei uns minutos das preparações natalícias (isso mesmo, fui dar descanso às pernas depois de estar a fazer uns docinhos) e decidi 'r

Genealogia: Resoluções para 2020?

Com o novo ano à porta temos a ocasião perfeita para criar novas resoluções, mesmo até em termos de genealogia. No final do ano passado, partilhei aqui no blogue como podemos criar resoluções robustas com vista a não deixar essas metas para trás mas sim alcançar o possível e quem sabe o que se pensa impossível. De certo que concorda comigo quando afirmo que o tempo passa a correr e as distrações são muitas. Por essa razão, pensar em resoluções para o novo ano e colocar essas metas num local que vemos com frequência, pode ajudar-nos a fazer pequenas mudanças que por sua vez podem fazer toda a diferença. Não teve tempo ainda de pensar em resoluções para 2020? Inspirada pelo ano que vai entrar, partilho então 20 ideias para encontrar inspiração para as suas metas. 1. Entrevistar familiares. Que tal criar um video para depois partilhar com a família? 2. Visitar o local/país de origem dos seus antepassados. Aproveitar para conhecer melhor o património cultural dessa localid

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