Celebrar a familia!

Porque a história da família não é só reunir e acumular datas e nomes. É descobrir. É conhecer. É celebrar. É continuar os laços e memórias daqueles que também têm história! Celebre a sua familia e mantenha um registo de quem conheceu e deixou memórias e saudade.


Comentários

  1. Sei muito pouco sobre a minha avó, apenas que era costureira/camiseira, que apesar de mt pobre possuía uma máquina de costura e quando havia mais trabalho, o que raramente acontecia, porque não havia o consumismo que há hoje em dia e não se mandavam fazer camisas (de homem, que eram a sua "especialidade") todos os dias, também porque era costureira de pobres, que geralmente pagavam em géneros e não em dinheiro, mas dizia eu, que quando havia uma vaga maior de trabalho e era necessário ficar a trabalhar depois de escurecer, era a minha tia/mãe quem ficava a segurar a candeia próximo da máquina de costura, para ela ver e continuar a costurar. Quando havia pouco trabalho e dado não terem campos para cultivar e morarem perto do riozito que passa na localidade, onde as mulheres das redondezas vinham lavar a roupa, ela espreitava lá de cima quem estava no rio a lavar e quando se tratava de alguma mulher de lavrador com mais roupa para lavar ela descia e colocava-se ao lado da pessoa a ajudar a lavar a roupa dela. No fim havia sempre um "mande um dos cachopos passar lá em casa para ir buscar ... (umas batatas, uns feijões, umas couves ou até um naco de toucinho). Vida dura e dificil. Mãe de 7 filhos, mas à idade adulta apenas chegaram 4, o meu tio Amândio, que nunca conheci pessoalmente, 20 anos mais velho que a minha mãe, que faleceu com cerca de 70 anos (tinha eu 14) e foi pai de 12 ou 13 filhos a mais nova das quais tem apenas mais 2 anos do que eu e é a única que conheço e cheguei também a conhecer a sua viúva, a minha tia Rosa (mais recentemente conheci uma outra filha dele pelo facebook); a minha tia/mãe Maria, 10 anos mais nova que o Amândio e 10 mais velha que a minha mãe (tinham existido 2 filhos aí no meio de que a minha tia/mãe não se lembra), foi mãe de 2 rapazes e minha também por adopção, foi a mais longeva de todos, tendo falecido com 73 anos, tinha eu 27; o meu tio Joaquim, que nunca casou embora se suponha que tinha 2 filhos, pouco mais novo que a minha tia/mãe, talvez uns 2/3 anos e faleceu quando eu tinha uns 15 anos, portanto não teria ainda 60 anos e finalmente a minha mãe, Alzira, que faleceu com 38 anos, tinha eu 2 anos. Entre o meu tio Quim e a minha mãe, existiu a minha tia Conceição, que, pelo que dizia a minha tia/mãe, foi sempre muito doente e fraquinha e faleceu com cerca de 14 anos. Faleceu com cerca de 70 anos, no estado de viúva, creio que em Janeiro de 1959.

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    1. Tantas memórias preciosas. Fazem parte da história da sua família. :) São mais do que nomes. São pessoas que viveram as suas "aventuras" e agora vivem um pouqinho através de si, das memórias que partilha. Bem haja.

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