No Diário de Notícias, a 11 de Setembro do corrente, num texto por Paula Mourato, ficamos a saber que a Torre do Tombo dispõe de documentos relativos ao confisco de bens aos alemães residentes e também aos nascidos em Portugal, confisco esse efectuado a apartir de 1916. Gostaria de destacar o seguinte:
"Torre do Tombo pesquisa os tempos em que portugueses confiscaram alemães"
"A propósito do primeiro centenário da Grande Guerra (1914-1918), que se assinala em 2014, a Torre do Tombo prepara uma exposição com documentos do Ministério das Finanças português sobre o confisco de bens a cidadãos alemães em Portugal durante o conflito"
"O diretor do Arquivo Nacional da Torre do Tombo sublinhou que "não foram só os navios que foram confiscados" durante a Grande Guerra, e que há outro tipo de confisco de bens, como propriedades e mesmo negócios.
"Um dos casos que pode vir a ser analisado diz respeito ao fotógrafo Emílio Bill[*], de origem alemã, do Porto, a quem lhe foram confiscados bens, entre os quais os vidros das fotografias (clichés) que foram depois enviados para derreter na eletrocerâmica, para vidrar as catenárias e outros materiais relacionados com a guerra", disse Silvestre Lacerda".
A notícia pode ser lida na totalidade ao seguir o link abaixo:
http://www.dn.pt/inicio/artes/interior.aspx?content_id=3413735
Nota: Onde está assinalado [*] no texto retirado do DN penso que deveria ler-se "Emilio Biel", que foi um fotógrafo e negociante alemão, residente no Porto.
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