Meta para 2009

Feliz Ano 2009. E com um novo ano vêm novas decisões!

Há anos atrás aprendi um pouco mais sobre a minha família quando comecei a entrevistar primos e tios dos meus pais que moravam relativamente perto. Algumas entrevistas foram bastantes informais, algumas até por telefone. Lembro-me em especial de uma conversa com uma das minhas tias, uma senhora já com muita idade. Eu tinha-lhe dito que a visitaria para falar mais das memórias de criança e dos avós dela. (Só tenho pena que na altura não tirei fotografias.) Ela partilhou histórias que, pessoalmente, acho que teriam passado ao 'esquecimento' se eu não tivesse perguntado. Adorei partilhar documentos e ver fotografias que ela tinha, mas em especial de ouvir as histórias e memórias de outros tempos.

O desafio que eu gostaria de lançar para 2009 é o seguinte: entreviste um familiar durante este ano.


Mas vá com tempo e paciência. Faça perguntas, mas faça-o num dia em que não tenha que fazer tudo a correr. A pressa não ajuda.
 
Partilho algumas das perguntas que pode fazer para ajudar a obter dados e despertar memórias:

1. Os nomes completos,

2. As datas de nascimento e locais,

3. As datas de falecimento e locais. Ás vezes o local de enterro é diferente do local de morte e pode haver uma história que explique a diferença.

4. Quantos irmãos? E os nomes? Quem era o mais velho?

5. Conheceu os avós? E os tios? Tem fotografias de algum deles?

6. Que escola frequentou?

7. Tem memórias do tempo das guerras? (encontrei familiares que se lembram bem como era viver em Portugal nessa altura)
 
8. Alguém na família imigrou? Quem? Quando? Para onde? E voltaram?

9. Se existem diários, cartas, ou outros documentos que possa ver?

Estas perguntas são somente sugestões. Faça a sua lista de perguntas, se isso ajuda. Quanto mais preparado estiver, melhor será o resultado. Outras perguntas tais como qual era a profissão do pai e o que fazia a mãe, como era a casa onde viviam, etc., normalmente ajudam a avivar a memória. E não se esqueça de pedir para tirar cópias dos documentos e fotografias antigas.

Pessoalmente, tenho uma estima maior pelas pessoas que entrevistei e sinto que estes nomes que pesquisámos não são assim tão desconhecidos e distantes. São pessoas reais com histórias, decisões e "viagens".

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