Muitas vezes encontramos nos registos portugueses palavras como "
filho
ilegitimo" ou "filho natural" e às vezes, "filho adulterino", "
filho
bastardo" e "filho espurio". Estas expressões felizmente deixaram de ser usadas na actualidade mas referiam-se a filhos que eram fruto de uma
relação não oficial ou legítima.
Quando aparece "
filho natural" era normalmente uma indicação que a criança nasceu de pais solteiros.
"
Filho adulterino" dá-nos a saber que os pais cometeram adultério.
Enquanto que "
filho espurio" era usado para indicar que os pais não podiam
contrair matrimónio entre si por conta de impedimentos legais
permanentes ou aquando da concepção. Por exemplo, por motivo de
adulterio, incesto ou simplesmente porque pelo menos um dos pais fazia parte de uma ordem sacerdotal (padre, freira, ...).
"Filho adulterino" dá-nos a saber que os pais cometeram adultério.
Estou pasma quanto ao espurio.
ResponderEliminarNao sabia.
A minha mãe morreu pensando que era adotada. Nos papeis dela dizia ilegitima. E ela chorava pois não sabia quem eram os pais dela. Tadinha. Como sofreu.
ResponderEliminarLamento pela sua mãe. Se nos documentos dela menciona que era ilegitima, significa que os pais não eram casados um com o outro quando a sua mãe nasceu. Não tem nada a haver com adopção. È uma pena que ela tenha vivido com uma dor desnecessariamente. Paz para si também.
EliminarMuito obrigada mesmo. Tou chorando até agora. Tadinha dela.
EliminarEu desconhecia as diferenças e nunca vi espurio. Grato pela partilha. de conhecimento.
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