Não é a minha intenção descrever e explicar aqui extensivamente o percurso da escrita em Portugal, nem definir o contexto em que surgiram diferentes práticas de escrita. Embora seja interessante, pretendo concentrar-me em estratégias para que a pesquisa de ancestrais seja facilitada. Precisamos de recursos que nos ajude a "descomplicar"!
No entanto, precisamos de considerar que cada pessoa tem um "estilo" único de escrita. E mais ainda, que na realidade os estilos variam de época para época, de um paÃs para outro. E estas diferenças podem tornar-se num obstáculo.
Então, quais são alguns dos obstáculos normalmente encontrados na leitura de documentos com estilo anterior ao actual?
1. Distinguir letras e números.
2. Entender abreviaturas usadas.
3. Separar/desagregar ou unir palavras que aparentam estar unidas ou separadas.
4. Entender a pontuação usada (ou ter em conta a falta desta).
5. Aceitar que o texto pode estar escrito de forma muito diferente do português actual!
É claro que à s vezes a caligrafia pode ser um pesadelo, as folhas estarem rasgadas, terem buracos ou manchas e a tinta estar a desbotar mas não desista. Na sua maior parte, os documentos em Portugal são legÃveis. A solução? É a prática. Se persistir, será capaz de ler qualquer documento!
Para começar, talvez seja melhor concentrarmo-nos no alfabeto. Conhecer alguns exemplos de letras ajuda a ter uma ideia das muitas variações e ser uma útil fonte de estudo. (Estas imagens foram partilhadas numa exposição de genealogia no Centro da História da Familia, no Porto.)
Nas próximas semanas pretendo colocar aqui mais recursos que ajudem a "descomplicar" os registos que nos esperam!
No entanto, precisamos de considerar que cada pessoa tem um "estilo" único de escrita. E mais ainda, que na realidade os estilos variam de época para época, de um paÃs para outro. E estas diferenças podem tornar-se num obstáculo.
Então, quais são alguns dos obstáculos normalmente encontrados na leitura de documentos com estilo anterior ao actual?
1. Distinguir letras e números.
2. Entender abreviaturas usadas.
3. Separar/desagregar ou unir palavras que aparentam estar unidas ou separadas.
4. Entender a pontuação usada (ou ter em conta a falta desta).
5. Aceitar que o texto pode estar escrito de forma muito diferente do português actual!
É claro que à s vezes a caligrafia pode ser um pesadelo, as folhas estarem rasgadas, terem buracos ou manchas e a tinta estar a desbotar mas não desista. Na sua maior parte, os documentos em Portugal são legÃveis. A solução? É a prática. Se persistir, será capaz de ler qualquer documento!
Para começar, talvez seja melhor concentrarmo-nos no alfabeto. Conhecer alguns exemplos de letras ajuda a ter uma ideia das muitas variações e ser uma útil fonte de estudo. (Estas imagens foram partilhadas numa exposição de genealogia no Centro da História da Familia, no Porto.)
O truque, ou melhor ainda, a estratégia é praticar algumas destas letras que acha mais complicadas. E porquê? Porque ajuda a entender como os movimentos foram feitos. E além de tudo, habitua os seus "olhos" a differentes tipos de letra. Assim, estas letras começam a ser mais familiares e será mais fácil reconhecê-las. Uma outra sugestão seria acrescentrar as suas amostras de letras difÃceis que vai encontrando nas suas pesquisas, para uma consulta mais fácil e rápida.
Adorei. Muito obrigada por partilhar essas imagens! Muito útil.
ResponderEliminarMuito util esta partilha de letras. Obrg. x Ines
ResponderEliminarPartilha excelente!! Tenho estado a ler os seus artigos e resolvi ver os mais antigos. Obrigado. Bem haja.
ResponderEliminarO meu amigo Francisco mandou-me este link. É realmente excelente. Sou novo nestas andanças e isto vai ser uma grande ajuda. Bem haja e muito sucesso. Já sei o que vou ler este fim-de-semana.
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