A ligação entre Portugal e a Grã-Bretanha já tem séculos de história. Foram muitos os tratados, alianças e acordos entre estas duas nações. Mas não é a história destas alianças nem os casamentos reais que eu quero realçar neste post. Mas sim um outro facto que tenho reparado ao pesquisar os meus ancestrais.
Às vezes, ao desfolhar os livros de registos portugueses (ou mudar as páginas na máquinas de microfilmes) encontram-se documentos de pessoas de ascendência ou naturais da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Fiquei com a impressão de que a comunidade britânica foi muito maior nos séculos passados na cidade do Porto, e quem sabe em Portugal.
A curiosidade venceu e tentei pesquisar um pouco mais sobre este tópico. Encontrei um artigo escrito por Maria Guilhermina Bessa Gonçalves, sobre a comunidade britanica no Porto. Um facto interessante, é que pelos vistos estes cidadãos não se consideravam imigrantes mas sim estrangeiros, apesar de a inserção ser a tal ponto que se verificaram casamentos entre britanicos e portugueses, e outros houve que mesmo não casando com portugueses ficaram a residir permanentemente no Porto. Estabeleciam-se na cidade e arredores, gozando de boa reputação, e criavam ou aderiam a diferentes tipos de negócios. Fizeram parte do desenvolvimento da cidade e dos seus edificios e arruamentos.
Tal era o número de britanicos no Porto que já em 1642 tinham um consul, em 1671 um capelão e em 1691 um juiz privativo. Em 1785 foi concedido o direito de adquirir um terreno para fins de cemitério fora da cidade. E em 1818 foi construída uma igreja anglicana junto ao cemitério, sito no Largo da Maternidade, e designada de Saint James Church.
Lembro-me ainda de ter visto referencias a um hospital britanico, salvo erro chamado de Hospital dos Marinheiros Ingleses. Bessa Gonçalves explica no seu artigo que esse hospital funcionava numa das alas do Hospital Real de Santo António, que fica mesmo no centro da cidade. Convém acrescentar que este hospital foi um projeto do arquiteto inglês John Carr.
Às vezes, ao desfolhar os livros de registos portugueses (ou mudar as páginas na máquinas de microfilmes) encontram-se documentos de pessoas de ascendência ou naturais da Inglaterra, Escócia e Irlanda. Fiquei com a impressão de que a comunidade britânica foi muito maior nos séculos passados na cidade do Porto, e quem sabe em Portugal.
A curiosidade venceu e tentei pesquisar um pouco mais sobre este tópico. Encontrei um artigo escrito por Maria Guilhermina Bessa Gonçalves, sobre a comunidade britanica no Porto. Um facto interessante, é que pelos vistos estes cidadãos não se consideravam imigrantes mas sim estrangeiros, apesar de a inserção ser a tal ponto que se verificaram casamentos entre britanicos e portugueses, e outros houve que mesmo não casando com portugueses ficaram a residir permanentemente no Porto. Estabeleciam-se na cidade e arredores, gozando de boa reputação, e criavam ou aderiam a diferentes tipos de negócios. Fizeram parte do desenvolvimento da cidade e dos seus edificios e arruamentos.
Tal era o número de britanicos no Porto que já em 1642 tinham um consul, em 1671 um capelão e em 1691 um juiz privativo. Em 1785 foi concedido o direito de adquirir um terreno para fins de cemitério fora da cidade. E em 1818 foi construída uma igreja anglicana junto ao cemitério, sito no Largo da Maternidade, e designada de Saint James Church.
Lembro-me ainda de ter visto referencias a um hospital britanico, salvo erro chamado de Hospital dos Marinheiros Ingleses. Bessa Gonçalves explica no seu artigo que esse hospital funcionava numa das alas do Hospital Real de Santo António, que fica mesmo no centro da cidade. Convém acrescentar que este hospital foi um projeto do arquiteto inglês John Carr.
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